Na última sexta-feira de 2024, a Polícia Civil de São Paulo deflagrou a Operação Faketech, uma ação de grande envergadura que investiga crimes praticados em plataformas digitais. Entre os alvos está o influenciador digital Ruyter Poubel, de 27 anos, que possui mais de 20 milhões de seguidores no Instagram. A investigação apura uma suposta participação em atividades relacionadas a estelionato eletrônico, jogo de azar e lavagem de dinheiro.
Mandados Cumpridos em Três Estados
A operação cumpriu 14 mandados de busca e apreensão domiciliar nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte. Imóveis vinculados a Ruyter, incluindo sua empresa Kirvano, bem como ao também influenciador Jonatan Martins Pacheco, foram alvos da ação policial. Segundo o inquérito, Ruyter vendia cursos sobre como apostar em plataformas digitais, lucrando indiretamente com as perdas de seus seguidores, já que recebia comissões pagas pelas casas de apostas.
Empresas e Esquemas Financeiros
De acordo com a Polícia Civil, a partir desta experiência, Ruyter e Jonatan se uniram para criar suas próprias casas de apostas, além de estruturar empresas envolvidas em esquemas de transações financeiras supostamente fraudulentas. Os negócios estão em nome de outros seis homens, que também estão sendo investigados pela Operação Faketech.
Repercussão na Mídia
O caso foi amplamente noticiado, inclusive no programa Brasil Urgente, da Band, que destacou os detalhes da Operação Faketech e seus desdobramentos.
Manifestções do Influenciador
Após a repercussão da operação, Ruyter se manifestou em suas redes sociais. Pelo Instagram, o influenciador negou qualquer envolvimento nos crimes e sugeriu que as denúncias poderiam ter origem em concorrentes. Em uma nota de esclarecimento e uma série de vídeos publicados nos stories, ele defendeu sua reputação e prometeu colaborar com as autoridades.
Além disso, Ruyter utilizou seu canal no YouTube para rebater as informações veiculadas na mídia.