Janja é rejeitada por 58% dos brasileiros, segundo pesquisa AtlasIntel

A primeira-dama do Brasil, Janja, tem enfrentado uma queda significativa em sua popularidade nos últimos meses. De acordo com uma pesquisa realizada pela AtlasIntel/Bloomberg, a imagem negativa de Janja aumentou de 40% em outubro de 2024 para 58% em janeiro de 2025, enquanto sua avaliação positiva caiu de 48% para 32% no mesmo período.

Este declínio na percepção pública supera até mesmo a avaliação negativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é de 51%. Em comparação, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro possui uma imagem negativa de 52% e positiva de 42%, com tendencia de aumento na imagem positiva.

Principais Críticas à Primeira-Dama

Nos últimos meses, a imagem pública de Janja tem sido alvo de intensas críticas, com diversos fatores contribuindo para essa deterioração. Entre os principais pontos questionados estão:

Gastos Exorbitantes – A primeira-dama é frequentemente criticada por promover eventos artísticos com dinheiro público e por gastar valores milionários em viagens e hospedagens luxuosas. O alto custo dessas despesas rendeu a ela o apelido de “Esbanja” nas redes sociais.

Declarações Polêmicas – Durante um painel do G20 Social em novembro, Janja gerou controvérsia ao utilizar a expressão “fuck you” ao se referir ao empresário Elon Musk. O episódio foi amplamente repercutido e criticado, sendo apontado como uma postura inadequada para alguém em sua posição.

As críticas se intensificaram ainda mais após uma denúncia do jornal Estadão, que revelou que Janja mantém uma “equipe informal” composta por 12 servidores, cujos salários somam aproximadamente R$ 160 mil por mês, pagos com dinheiro público. O custo dessa estrutura gerou revolta e reforçou as acusações de que a primeira-dama desfruta de privilégios sem ter um cargo oficial no governo.

Polêmica Recente: Gastos com Viagem a Roma

A mais recente controvérsia envolvendo a primeira-dama diz respeito aos gastos associados à sua viagem a Roma, Itália. Janja foi designada para representar o Brasil em uma reunião do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola. Para essa viagem, ela esteve acompanhada por quatro assessores, resultando em um custo de R$ 24 mil em diárias, com cada assessor recebendo R$ 6 mil, correspondentes a 2,5 diárias internacionais.

Esses gastos geraram críticas intensas, especialmente considerando o contexto socioeconômico do Brasil. Uma usuária no afirmou o seguinte:

“A senhora esbanja, que nem cargo tem, simplesmente foi pra Roma, com 4 assessores, para “discutir a fome” com o ministro, cujo o ministério pagava por quentinhas fantasmas, está pagando R$24 mil em diárias, enquanto o Brasil se acaba dia após dia. O Brasil está um caos, povo sem ter o que comer e ela foi discutir a fome do Brasil em Roma? Esbanja levou 4 assessores a 24 mil reais POR DIA para falar que foi pedir “oração” para o LULA. Isso aqui é um tapa na cara do povo, luxando com dinheiro do povo, enquanto muitos não tem o que comer.”

A repercussão desses eventos tem contribuído para a crescente desaprovação pública em relação à primeira-dama, refletida nos números da pesquisa mencionada.

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