A justiça eleitoral concedeu uma liminar solicitada pela campanha de Tabata Amaral, determinando a suspensão dos perfis de Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo, nas redes sociais Instagram, YouTube, TikTok e Twitter.
A decisão também proíbe Marçal de pagar, direta ou indiretamente, os criadores de conteúdos que promovem sua campanha através de “cortes” de seus vídeos até o final das eleições.
O magistrado esclareceu que a suspensão se aplica apenas aos perfis que buscam monetização por terceiros e não à criação de perfis para propaganda eleitoral. Segundo o juiz, Marçal utiliza sua imagem e os “cortes” de seus conteúdos para fidelizar seguidores e impulsionar sua campanha, gerando um impacto significativo e contínuo na rede.
Além disso, a falta de transparência sobre a origem do dinheiro pago aos vencedores dos “campeonatos” organizados por Marçal foi um dos fatores que motivaram a decisão.
O candidato gravou um vídeo falando sobre a situação e divulgou sua conta reserva nos stories do Instagram.
A decisão de banir as redes sociais do candidato gerou revolta nas redes sociais, fazendo a palavra “Censura” ficar entre os temas mais comentados no X neste sábado.