O grande assunto da sabatina da Jovem Pan News com Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo, foi o comunismo. Após a jornalista Dora Kramer questionar onde há comunismo no mundo, o candidato rapidamente citou o caso do ministro do STF Flávio Dino, que, quando foi indicado ao tribunal pelo Lula e aprovado pelo Congresso, o próprio Lula comemorou como o primeiro comunista no STF.
“Você não viu o presidente Lula falando que agora temos um ministro que é comunista? Você perdeu essa?”, respondeu Pablo.
O candidato ainda aproveitou o momento para mencionar o Foro de São Paulo, uma organização fundada em 1990 por Lula e pelo então ditador de Cuba, Fidel Castro. A existência da organização, que tem como objetivo avançar suas pautas em toda a América Latina, foi negada pela esquerda por anos.
A eleição para a Prefeitura de São Paulo está cercada de incertezas quanto aos candidatos que disputarão o segundo turno. As últimas pesquisas de intenção de voto apresentam grande variação entre os principais concorrentes que lideram a corrida.
Com uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, a pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira (12) revela um empate técnico entre os principais candidatos à prefeitura de São Paulo. Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito, lidera com 27% das intenções de voto, seguido por Guilherme Boulos (PSOL), com 25%. Em terceiro lugar está Pablo Marçal (PRTB), com 19%.
A pesquisa Quaest, divulgada na quarta-feira (11), também aponta um empate técnico, mas com uma configuração diferente. Nunes aparece com 24%, seguido de Marçal com 23%, e Boulos em terceiro lugar, com 21%. A margem de erro também é de três pontos percentuais.
Já o levantamento da AtlasIntel, divulgado na mesma quarta-feira, apresenta um empate técnico na liderança entre Boulos e Marçal. Boulos tem 28% das intenções de voto, enquanto Marçal aparece com 24,4%. Nunes figura em terceiro, com 20,1%. A margem de erro desta pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Apesar de Pablo Marçal afirmar com frequência que vencerá no primeiro turno, as pesquisas indicam um cenário diferente. Embora o candidato seja disparadamente o mais popular nas redes sociais, essa popularidade pode não se traduzir em votos nas urnas, já que muitos dos seguidores que o acompanham nem sequer votam em São Paulo.