Repercussão do ato erótico da historiadora Tertuliana Lustosa na UFMA

O ato erótico — ou até mesmo considerado pornográfico por alguns — da historiadora e cantora travesti Tertuliana Lustosa durante um evento na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), na última quinta-feira (17), virou o assunto mais comentado na internet. O evento fazia parte de uma iniciativa do Grupo de Pesquisa em Epistemologia da Antropologia, Etnologia e Política da UFMA, abordando o tema “Dissidência de Gênero”.

Após o vídeo da performance viralizar nas redes sociais, a UFMA emitiu uma nota pública considerada por muitos como branda, sendo acusada de “passar pano” sobre o episódio. Na nota, a universidade afirma:

“Está averiguando o ocorrido e tomará as providências cabíveis, após o comprometimento de ouvir todas as vozes, reafirmando seu compromisso com um ambiente acadêmico inclusivo, respeitoso e transparente.”

A repercussão não se limitou ao Brasil, chegando à imprensa internacional, que classificou o ocorrido como um “momento chocante”.

Em resposta às críticas, Tertuliana Lustosa postou um novo vídeo nas redes sociais, onde afirmou que ainda será ministra da Educação do Brasil.

Mais tarde descobriu-se que a historiadora é uma militante petista, algo que, segundo muitos, já era evidente. Em seu livro Manifesto Traveco-Terrorista, ela defende a destruição dos conceitos de mulher/homem, homo/hetero e natural/artificial, alinhando-se às ideias do movimento queer.

Um vídeo também circulou nas redes, onde a historiadora diz que pretende levar sua performance para escolas de ensino fundamental, argumentando que as professoras dessas escolas “só escutam MPB”.

Diante da controvérsia, o Deputado Federal Nikolas Ferreira, presidente da Comissão de Educação da Câmara, acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar o ocorrido. Além disso, o deputado apresentou um projeto de lei que propõe o agravamento das penas para atos obscenos praticados em escolas e universidades públicas. Ele também solicitou informações dos professores responsáveis pelo grupo de pesquisa que organizou o evento, e declarou que, caso fique comprovada conivência ou omissão, pedirá a exoneração de todos os envolvidos.

Grandes personalidades da esquerda simplesmente se calaram sobre o ocorrido na universidade.

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