As novas medidas do governo Lula, que preveem fiscalização sobre transações financeiras acima de R$ 5 mil mensais realizadas por Pix ou cartão, têm gerado intenso debate nas redes sociais há duas semanas, causando grande desgaste para o governo. A resposta oficial tem sido classificar as críticas como fake news.
Em meio à polêmica, o destaque do momento é o vídeo do deputado Nikolas Ferreira sobre o tema, que, em menos de 24 horas, alcançou mais de 110 milhões de visualizações, mais de 3 milhões de curtidas e quase 3 milhões de compartilhamentos no Instagram.
Apesar das acusações do governo de que as informações divulgadas são fake news, o deputado esclarece no vídeo que o Pix não será taxado. Ele sugere, entretanto, que as mudanças no monitoramento de transações eletrônicas têm como objetivo cobrar Imposto de Renda (IR) sobre valores cuja origem não esteja comprovada.
O vídeo pode ser um dos mais assistidos de um político na história. Após sua rápida viralização, portais lulistas começaram a criticar o deputado, chegando a acusá-lo de fazer terrorismo.
Curiosamente, até eleitores de Lula e pessoas que não gostam de Nikolas Ferreira admitiram ter gostado do vídeo, e alguns até compartilharam o conteúdo.
“O vídeo dele está certo. Infelizmente, quem não vê que o que ele está falando vai acontecer é cego partidarista. Votei em Lula, admiro sua trajetória, sou nordestino, mas dessa vez o Nikolas não está errado, infelizmente.”, disse um usuário no X.
“Eu sou uma das maiores haters do Nikolas Ferreira, mas uma coisa que ele falou é certa: por que os monstros do Brasil são os coitados dos informais, sendo que quem está lá no topo é quem está acabando com o Brasil? Eu votei no Lula, por isso mesmo que eu tenho o direito de cobrar.”, disse outra usuária.
Comemorando o impacto do vídeo, Nikolas Ferreira mandou um recado ao presidente: “100 milhões de visualizações. Muito mais do que um número: é a indignação de um país que não aguenta mais esse governo. O Lula quer parar o Brasil, mas o Brasil vai parar o Lula.”