Após horas de busca em uma região montanhosa e nebulosa no noroeste do país, o presidente iraniano Ebrahim Raisi e o ministro das Relações Exteriores Hossein Amir Abdollahian foram encontrados mortos no local de um acidente de helicóptero.
O incidente ocorreu quando um dos três helicópteros do comboio presidencial caiu ao tentar aterrissar na região de Varzaqa. Raisi, de 63 anos, estava retornando de uma viagem oficial ao Azerbaijão quando o acidente aconteceu no domingo.
Além do presidente e do ministro das Relações Exteriores, estavam na aeronave o governador da província do Azerbaijão Oriental, o condutor da oração de sexta-feira de Tabriz, bem como o comandante, copiloto, chefe de tripulação, chefe de segurança e outro guarda-costas.
O Presidente Raisi era amplamente visto como um possível sucessor do líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei. O ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir Abdollahian, representava uma mudança em direção a uma postura mais moderada após o colapso do acordo nuclear de Teerã com as potências mundiais.
Em resposta à tragédia, o aiatolá Khamenei anunciou cinco dias de luto nacional em homenagem ao presidente. Mohammad Mokhber, o vice-presidente, assumirá temporariamente a presidência do Irã após a morte de Raisi.
Essa notícia chocante marca um momento significativo para o Irã e a região, com repercussões políticas e sociais que ainda estão sendo compreendidas. A perda de líderes de alto escalão pode desencadear mudanças profundas na dinâmica interna e nas relações internacionais do país.