O cantor Leonardo foi incluído pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), do governo Lula, em uma “lista suja” de empregadores que mantêm funcionários em condições análogas à escravidão.
Em um documento divulgado na segunda-feira (7) pela Secretaria de Inspeção do Trabalho, o nome de batismo do cantor Leonardo, Emival Eterno da Costa, foi incluído pela primeira vez na “lista suja” de empregadores, que atualmente conta com 727 nomes.
Segundo informações divulgadas pela imprensa, o cantor foi incluído na “lista suja” após uma fiscalização realizada por técnicos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em novembro de 2023. Durante a inspeção, foi constatado que os trabalhadores da Fazenda Talismã, localizada em Jussara (GO) e de propriedade de Leonardo, estavam submetidos a “condições degradantes”, comparáveis à “escravidão contemporânea”.
No mesmo dia, Leonardo se manifestou por meio do Instagram. O cantor sertanejo esclareceu que a fazenda em questão, onde foi constatada a irregularidade, não é a Talismã, mas sim a Lacanca, que ele havia alugado para a plantação de soja e milho. Leonardo afirmou não conhecer os trabalhadores da propriedade e disse ter sido surpreendido pela visita do Ministério Público do Trabalho, que aplicou uma multa, sem que ele tivesse conhecimento prévio do que estava ocorrendo.