Revelado o motivo do término entre Cíntia Chagas e Lucas Bove
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O casamento entre Cíntia Chagas e Lucas Bove (PL-SP) chegou ao fim em agosto deste ano, após apenas três meses, devido a episódios de agressão. O Portal Leo Dias teve acesso a um boletim de ocorrência registrado pela influenciadora digital contra o ex-marido no início de setembro, um mês após a separação.
Segundo o boletim, o ciclo de violência e controle por parte do deputado estadual começou antes do casamento, em 2022. Cíntia relatou que, desde o início do relacionamento, Lucas exibia comportamentos obsessivos. Ela revelou à polícia que a primeira grande discussão ocorreu em novembro de 2022, depois de ela postar um vídeo publicitário nas redes sociais. Lucas, descontrolado, teria ido até a casa da influenciadora e a insultou com palavras ofensivas, exigindo que apagasse o conteúdo. A partir desse momento, os episódios de controle e possessividade se tornaram mais frequentes.
O boletim também descreve a escalada de violência física e psicológica. Cíntia contou que Lucas costumava apertar com força partes do seu corpo, como ombros e pernas, deixando marcas. Em outro episódio, o deputado confrontou-a de maneira agressiva quando ela decidiu se matricular em uma academia, insinuando que ela estava interessada em homens ricos que frequentavam o local e ameaçou terminar o relacionamento caso ela não cancelasse a inscrição.
Os relatos de abusos físicos e psicológicos se estenderam ao longo de meses, conforme Cíntia detalhou no boletim. Em uma última conversa, ela desabafou sobre o impacto negativo do relacionamento, destacando que Lucas apresentava “disfunções comportamentais”. Nesta semana, a influenciadora conseguiu uma medida protetiva contra o ex-marido.
Em uma troca de mensagens no WhatsApp, Cíntia escreveu: “Não quero me encontrar com você, tampouco continuar a relação. As agressões, sua necessidade de controlar cada passo meu, a faca que você jogou em mim, os beliscões, os hematomas nas minhas pernas, os gritos ao pé do meu ouvido, tudo isso acabou com nossa relação; aguentei muito.” Ela também mencionou que Lucas afirmava não a agredir fisicamente devido ao número de seguidores que ela possuía no Instagram, o que para ela foi “a gota d’água.”
Embora decidida a se separar, Cíntia deixou uma porta aberta para uma possível conversa no futuro, caso Lucas mudasse seu comportamento: “Não há solução a não ser o divórcio imediato. Se você mudar, talvez possamos conversar daqui a seis meses. Você apresenta disfunções comportamentais com as quais não quero conviver. Desejo-lhe o melhor.”
Por fim, Cíntia pediu que Lucas Bove interrompesse qualquer tentativa de contato direto e se comunicasse apenas através de seu advogado para discutir os termos do divórcio.
Na noite de quinta-feira, o deputado usou as redes sociais para se pronunciar sobre as acusações feitas contra ele. Na legenda do vídeo publicado, ele escreveu o seguinte:
“Hoje meu coração está ferido, jamais esperava isso de quem tanto amei e cuidei. Para começar: EU JAMAIS ENCOSTARIA A MÃO PARA AGREDIR UMA MULHER.
Em nome do engajamento, ignoram a cronologia dos fatos, selecionam maldosamente trechos descontextualizados e inúmeras outras inconsistências que, para quem estava dentro da situação, são claras.
Já vimos diversas condenações nos tribunais da internet serem revertidas depois, mas as consequências na vida das pessoas muitas das vezes são irreversíveis. Sigo trabalhando, agradecendo as mensagens de apoio e suportando as mais pesadas críticas que venho recebendo na certeza de que, no final, a Justiça será feita e o bem e a verdade prevalecerão.”
Já no vídeo, ele afirma que não pode se manifestar sobre o processo, pois este corre em segredo de justiça.
Essa não foi a primeira vez que Cíntia Chagas registrou um boletim de ocorrência contra um ex-companheiro. Em fevereiro de 2021, durante o divórcio, ela denunciou Luiz Fernando Garcia, com quem se casou em 2019.
No registro, feito na 2ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo, Cíntia o acusou de ser agressivo e controlador, utilizando “métodos psicológicos” que conhecia por ser psicanalista, além de relatar que ele “batia em objetos para não agredi-la”.