Sabatina Pablo Marçal na Revista Oeste
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A Revista Oeste deu início ontem às sabatinas com os candidatos à Prefeitura de São Paulo, e o primeiro a participar foi Pablo Marçal, do PRTB. O evento foi um sucesso de audiência, alcançando até agora mais de 1,3 milhão de visualizações.
Durante a sabatina, Marçal criticou duramente o atual prefeito Ricardo Nunes, afirmando que seu tempo à frente da prefeitura chegou ao fim e que ele não tem mais chances na disputa. Ele também questionou o volume de 7.000 obras realizadas recentemente pela administração, insinuando que estão sendo executadas sem licitação e sem descontos. O candidato prometeu que, caso seja eleito, fará uma auditoria na prefeitura, o que, segundo ele, poderia resultar na prisão de Nunes. Marçal também adiantou que, no próximo debate, trará revelações que deixariam o prefeito em uma posição constrangedora.
O candidato foi questionado sobre a criação da CPI das ONGs em São Paulo, voltada para investigar a atuação de organizações que prestam serviços sociais na região central da cidade, bem como a Craco Resiste. Recentemente houve uma tentativa de instaurar a CPI, mas não avançou devido à influência do Padre Júlio Lancellotti, uma figura emblemática dessas organizações.
Marçal também comentou sobre liderar algumas pesquisas eleitorais sem o apoio formal do ex-presidente Jair Bolsonaro, um dos principais cabos eleitorais no campo conservador. Ele afirmou que esperava enfrentar mais dificuldades, mas observou que o eleitorado de direita, ao contrário do de esquerda, não é movido por ideologia, mas sim por princípios como a liberdade, que, de acordo com ele, não tem dono. Marçal ressaltou que, apesar de manter contato e respeito por Bolsonaro, o ex-presidente não está diretamente envolvido na disputa em São Paulo.
O candidato destacou ainda que, apesar de Bolsonaro ter indicado um vice na eleição, não parece estar totalmente comprometido com a campanha, o que, segundo ele, deixa Ricardo Nunes em uma situação complicada. Marçal lembrou que tanto Bolsonaro quanto o governador Tarcísio de Freitas perderam as últimas eleições na cidade de São Paulo, o que, na sua opinião, evidencia a dificuldade de conquistar o eleitorado paulistano.
Por fim, Marçal afirmou que não possui dívidas com Bolsonaro e que, embora não traísse o ex-presidente, como outras figuras que criticou, ele acredita que a direita não deve ser controlada por uma única pessoa. Para ele, é preciso fomentar novos líderes, sem depender exclusivamente de uma figura como Bolsonaro.